domingo, 26 de abril de 2009

Can't live with them.....

Mulher é mesmo uma raça desgraçada. Sempre desejei ter nascido homem, assim eu poderia virar uma drag queen fa-bu-lo-sa e arrasar com a parte boa dos dois lados! Tantas coisas me irritam sobre elas ...a dissimulação, os ataques histéricos e a mania de complicar o simples. Massss......eu cresci entre muitas mulheres. Estive cercada por elas minha vida toda. Mulheres de várias idades que tiveram grande influência na minha personalidade e na forma como eu lido com as coisas hoje.
Presenciei, às vezes surpresa, às vezes com pesar, a ingenuidade de algumas se esvaindo lentamente, enquanto outras amadureciam diante dos meus olhos, pra melhor ou pra pior. Fui testemunha do sofrimento de grandes mulheres, algumas queridas, outras nem tanto. Mas todas dignas de reconhecimento por sua coragem. Por seguirem em frente quando absolutamente nada as motivava, a não ser o senso de responsabilidade e a estranha consciência de que .... alguém tem que fazer o trabalho sujo. E isso nem sempre me trouxe experiências boas (nem me influenciou de maneira positiva).
Mas foram sempre mulheres que me consolaram, que presenciaram meus momentos de maior fraqueza, que me disseram coisas belas quando, no meu egocentrismo, achava que ninguém mais se importava. Foram SEMPRE mulheres que me confortaram (ou tentaram me confortar) quando eu perdia a razão, e elas realmente sabiam como fazê-lo. Também foram mulheres que me disseram: Você não é mais criança, as coisas são diferentes agora. Não espere muito das pessoas. E, principalmente, coloque nessa sua cabecinha que você não é o umbigo do mundo.
Por isso eu aturo as mulheres. Elas são as melhores quando o assunto é te dar um tapa na cara e dizer: Acorda pra vida! O tapa dói pra caramba, mas elas não ligam, algumas delas, pelo menos, estarão mais que dispostas a machucar feio se for pra fazer com que você se mova. Qualquer um poderia fazer isso, claro, independente do sexo. Mas pra mim, foram sempre elas....me mostrando caminhos bons e ruins e tentando me convencer de algo. O engraçado é que não me vejo como uma delas, nem como o oposto delas. Por isso gosto de pensar que sou indefinida e que vejo nas mulheres, ao mesmo tempo, tudo o que eu quero e o que eu não quero ser.

O.o

Até pra dançar créu tem que ter disposição, tem que ter habilidade, não é mesmo? É por isso que faz tempo que eu não escrevo. Tô com bloqueio, daqueles que vêm de cavalinho, como dizia minha vó. Em parte porque as coisas andam meio monótonas por aqui, mas principalmente porque minha preguiça alcança níveis monstruosos quando passo tempo demais pensando no que eu deveria estar pensando....O.o Quê? É, então....
Preciso de férias.... T________T Estou começando a não fazer sentido...
UhsuahsuHAUasUAHSHUAHSUahsuahUAUHSAU *ÓTEEMA PIADA*
Começando a não fazer sentido? E desde quando você faz algum, criatura cósmica? O.o Anyway... comi tanto doce ontem que ainda tô passando mal....neahh....algumas pessoas preferem beber, mas como minha sobriedade é algo muito relativo, eu não me arrisco...
ok...que raio de post estroonho foi esse? imagina então se eu bebesse....

quarta-feira, 15 de abril de 2009

A Rainha dos Downloads

Prova viva da estupidez de nossa geração:

Mallu Magalhães

Alguém dá uns tapas nessa menina e manda ela de volta pro 1º colegial? Numa escola pública, de preferência?
Minha gente.... vamos usar a internet para propósitos mais nobres, por favor.... pornô grátis, por exemplo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Momento consumista *_*


Se alguém aí tiver uns 280 reais sobrando na carteira e gostar um pouquinho da minha pessoa (o bastante para me comprar coisas), olha só no que eu tô de olho desde exatamente dois dias e meio. Senti até as pernas bambas quando experimentei:

Incanto Dream by Salvatore Ferragamo



Jaques: Mãe, me dá?

Mãe: hum... não.

*planejando horas extras*

domingo, 12 de abril de 2009

Little rabbit...little rabbit....

Escuto os rojões lá fora. O Corinthians ganhou o jogo. Alguns vizinhos urram de alegria, outros xingam pra valer. Sinto o cheiro de churrasco no ar.
Foda-se a Páscoa, os coelhos e o chocolate! Ninguém liga. É domingo. Nós permanemos os mesmos. Pra que fingir?
De repente, sinto inveja dos meus vizinhos churrasqueiros... eles não têm medo de mostrar quem são. Se eu gostasse de futebol, poderia estar celebrando também. Não a ressureição de Cristo (me parece tão óbvio que não...),mas algo que realmente me interessasse, que me fizesse mais alegre.

E eu fui criada pra achar o que eu acabei de dizer muito errado. E sim, eu acho que tem algo de muito errado aqui. Porque eu ainda sinto culpa cada vez que eu digo o que realmente penso. Como agora.

Happy Easter, kids.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Addicted to the knife

Apreciar um musical requer uma sensibilidade que, pra ser bem sincera, eu não tenho. São raros os filmes desse gênero que realmente despertam algo em mim. Com exceção de dois ou três que me interessam mais pela estética que por qualquer outro motivo, musicais não me parecem muito eficazes quando se trata de descrever o descontrole e a sordidez humana. E esse é um tema que me interessa muito.
No entanto, como que em resposta ao post anterior, ontem tive o prazer de assistir a um dos musicais mais insanos e incríveis já feitos: Repo: The Genetic Opera. Em um futuro não muito distante (2056 para ser mais exato), uma epidemia de falência de orgãos causa a morte de milhões de pessoas, tranformando o planeta em um cemitério gigante. Em meio ao caos surge a companhia Geneco, especializada em transplantes de órgãos, facilitando as formas de pagamento dos "produtos" para que todos possam ter direito a uma segunda chance. Mas, obviamente, toda transformação tem seu preço. E para Geneco, dívidas devem ser pagas com a vida. Caso algum cliente não pague por seus novos órgãos, o temível RepoMan é enviado para "repossuí-los".
Em um mundo onde a transformação física acarreta também uma transformação de personalidade e a oportunidade de uma nova vida, a facilidade com que se assume diferentes facetas dentro de um universo sem lei *internet, oi* faz com que grande parte da população se torne viciada em cirurgias (não só plásticas), como uma tentativa, ou melhor, uma necessidade de se encaixar no quadro disforme, doente e desesperador que se forma diante de seus olhos.
Um universo neo-gótico povoado por exageros, assassinatos sancionados pela lei e milhões de viciados em analgésicos, contribuindo para o aumento do tráfico de drogas, constroem uma imagem assustadoramente similar à nossa realidade, uma espécie de hipérbole da sociedade em que vivemos hoje, a qual, como comentei no texto abaixo, nos obriga a assumir diferentes identidades devido à enorme quantidade de informação e possibilidades a que somos expostos.
Ao contrário, porém, da minha visão otimista da coisa (vide post anterior), The Genetic Opera (que por sinal foi produzida pelo Deus do JRock, Yoshiki, ex-líder do X-Japan *detalhe importantíssimo para minha pessoa*) apresenta um olhar bastante sombrio sobre nosso futuro, escancarando a tendência humana à vaidade e ao descontrole, a ponto de nos alienar diante das facilidades do mundo moderno, explicitando, assim, *olha a ironia* exatamente aquilo que critiquei anteriormente: o vazio pelo exagero.
Tá... simplesmente AMO quando isso acontece! XD Quando minhas teorias caem por terra só pra me mostrar como as coisas podem ficar ainda mais interessentes. Não que eu já não tivesse uma leve idéia de que estamos todos condenados.... mas é quase prazeroso ser exposto à verdade dessa forma. Divertido de uma forma sádica, eu diria.
Esse filme, a meu ver, retrata como nenhum outro o momento em que nos encontramos: um show de horrores divertidíssimo.... e mesmo que você finja que se importa com as coisas horrendas lá fora.... nós sabemos que você só se importa com aquela pessoa que te olha através do espelho todas as manhãs e nós sabemos que você deseja intimamente poder mudar...não o mundo....mas a si mesmo.
Só espero que o terrível RepoMan não venha nos buscar um dia desses... porque...convenhamos...não parece meio óbvio que já estamos todos viciados na faca? De uma maneira ou de outra?

domingo, 5 de abril de 2009

Filhos do século

Nós temos sorte. Nós temos MUITA sorte. O compartilhamento de informações faz de nós os filhos do século mais generoso da história! Generoso porque nos permite ter acesso à mente de milhões de pessoas ao redor do mundo. Às idéias mais incríveis, mais insanas, mais diversas e inovadoras! Tenho a impressão de que todo dia me deparo com uma vanguarda! E de repente compreendo porque sou incapaz de me definir. É quase óbvia a necessidade de assumir diferentes identidades no meio digital. Como seríamos capazes de processar tamanha quantidade de conhecimento se não nos dividíssemos em várias personalidades? Uma pessoa só não suportaria tamanha contradição de pensamentos.
Assim, em cada grupo que nos inserimos, criamos uma nova identidade, um novo modo de pensar e se relacionar com o outro. Alguns chamam essa atitude de fuga da realidade, mas o que pode ser mais real que aquilo que estamos vivenciando hoje na era da tecnologia? Nós somos produtos da pós-modernidade e pra mim não faz o mínimo sentido sermos classificados como "vazios de tanto excesso". Mais do que nunca, acredito que estamos conectados. E se essa conexão parece, na maioria daz vezes, superficial, bem.... pode alguém realmente afirmar que no dia-a-dia, fora do meio cibernético, nos relacionamos intimamente com as pessoas à nossa volta? O distanciamento é uma característica humana (ainda que não de todos os seres humanos) e a internet não tem absolutamente nada a ver com isso.
Assim, eu volto a afirmar: nós somos uns filhos da mãe sortudos. Tudo nos é facilitado. E, a meu ver, isso só nos impulsiona a ser melhores, a procurar algo que nos desafie. Que nos mostre que ainda podemos nos surpreender. Todos os nossos "eus".
The children of the century are waiting.... just waiting for something.....we're so many... yet one. ;)