segunda-feira, 28 de julho de 2008

My (a little twisted) kind of beauty.... ^^

Eu sempre tive consciência de que possuo um ideal de beleza bastante deturpado! XD Um dia o Orkut (sim, eu recebo revelações do Orkut *_*) me disse que a beleza em suas diferentes formas me atrai. E essa é a mais pura verdade. Se eu fosse listar aqui todas as pessoas que eu considero belas, a lista iria ser bem heterogênea (pra não dizer bizarra). Pra mim, a beleza está longe de ser sinônimo de perfeição e equilíbrio. É no desequilíbrio que eu encontro o que há de mais intrigante, interessante e (por que não?) belo. Eu sempre amei exageros! XD Talvez porque eu seja uma pessoa descontrolada! ahsuahsuashaushas Quando eu me interesso por um assunto, seja ele qual for, eu me entrego a ele até desgastá-lo! Quando eu gosto de uma música, eu escuto, escuto, escuto e escuto até odiá-la! XD E assim eu vou vivendo a vida!
Eis aqui três exemplos de mulheres que eu considero fascinantes, não só por sua beleza externa, mas por sua força (e uma pitadinha de extravagância):

O 1º lugar vai para a "Lady in the Tutti Frutti Hat". A incomparável Carmen Miranda. Conhecida como o travesti-mulher XD, a Carmen abalava!! E se alguém tem algum problema com o "exotic Brazil" representado por essa diva, que venha se entender comigo!!



Em 2º lugar, a inacreditável Linda Hamilton. A eterna Sarah Connor. Um absurdo de tão poderosa! Você acha que a Angelina Jolie é durona? HA! Think again! Angelina Jolie é uma criancinha assustada perto dessa mulher!


E em 3º, Amanda Palmer, integrante da minha dupla favorita, The Dresden Dolls. Dona de uma voz espetacular, ela é o tipo de mulher que tem presença! É forte em todos os sentidos! Uma tecladista e vocalista fenomenal. Quem me dera ter 20% desse talento.... Linda.


Existem muitas mulheres bonitas nesse mundo.... mas belas de verdade.... são poucas.... se alguém conseguir pensar em alguma, por favor me avise. Lembrando que só um rostinho bonito não põe comida na mesa. Pelo menos não na minha. XD

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Batman, at last.

The Dark Knight, finalmente. O filme mais esperado do ano (esperado por mim, claro, já que quem importa aqui sou eu! XD). Well.... sinto tremores pelo corpo. E isso nem sempre é sinal de boa coisa XD. Mas comecemos do princípio. Chego ao cinema, uma fila pavorosa! Em plena quinta-feira! Enfrento, destemida, a enorme nuvem de garotos nerds que se forma à minha frente. Compro o ingresso. Minha querida amiga Meiry, logo atrás de mim, se dirige ao guichê e.... "ESGOTADO". EU TINHA COMPRADO O ÚLTIMO INGRESSO! Mas é claro que eu me recusei a ver Batman sozinha. Após presenciar o desolamento que se formou em nossas faces e, em seguida, nossos gritos de pânico ("NÃOOOOOOO!!! NÓS TEMOS QUE VER BATMAN HOJE!!!!"), uma boa alma vendeu seu ingresso para minha amiga, e assim pudemos adentrar a sala. Sentamos em lugares péssimos! Terceira fileira de baixo pra cima, o que é inadmissível. Mas.....o homem-morcego merece esses esforços. Ao meu lado, um casal ninfomaníaco. Pensei: "Ok...talvez o batman não mereça tantos sacrifícios assim....mas o Coringa merece, com certeza." O filme começou.

Antes de qualquer coisa, porém, devo deixar claro: eu não possuo convicções ideológicas. Eu sou só mais uma ovelha acomodada que se enquadra perfeitamente nos moldes de nossa sociedade. Eu já falei sobre isso nesse blog. Eu realmente acredito que a rebeldia reafirma o sistema. E se às vezes eu desejo ser diferente, expressar idéias que (na minha inocência) eu penso ser originais, é só porque eu estou tão presa ao sistema que não percebo fazer parte do grupinho que se sente off, que se sente, digamos, fora da Matrix. XD Opa opa opa!! Peraí! A gente não tava falando de Batman, Jaques? Claro que sim! E só estou dizendo tudo isso por uma simples razão: o Coringa é um anarquista! E eu tenho uma péssima opinião sobre o anarquismo (vide razões acima e posts anteriores).

Então como sou capaz de adorar esse personagem?? De compreender seus atos?? De apreciar seu sadismo?? Hum... primeiro porque ele é bastante convincente... as pessoas são podres e o dinheiro...ah... o dinheiro.... como sentir pena de criaturas que têm como seu Deus pedaços de papel? Pra mim a melhor cena do filme é exatamente aquela em que o Joker coloca fogo em uma pilha absurda de dinheiro.

Mas essa não é a razão principal. Eu adoro o Coringa porque ele tem carisma. Razão óbvia e argumento fraco? Não sei, só sei que é por isso que eu gosto do Coringa, basicamente isso. Ele é um cara estranho sem propósito algum, ou, nas palvras de Alfred, alguém que só gosta de ver o circo pegar fogo. Mas pensando bem... quem é que não gosta? Carisma, baby... Nós todos temos um pouco de Coringa em nós, a única coisa que nos diferencia do vilão é que a nossa loucura é controlada; não somos capazes de sair por aí explodindo hospitais.

Quanto ao Homem-morcego, ele ainda está em meu coração! XD Um de meus heróis favoritos, o cavaleiro das trevas, um dos poucos heróis que, a meu ver, se reconhece hipócrita na maioria das vezes . Mas Christian Bale.... não é batman. Christian Bale é Bruce Wayne.... e só. Ele não me trouxe o Batman, ele só me trouxe a figura do Batman, que, apesar do óbvio ofuscamento causado pelo Joker, se manteve forte no filme.

Não vou avaliar aqui a atuação de ninguém, cada um que decida isso por si mesmo quando for ao cine. Se você conseguir sentir algo pelos personagens é porque os atores fizeram um bom trabalho. E note que minhas considerações são essencialmente a respeito dos personagens e não dos atores. Ou seja, Heath Ledger é ótimo, blablabla, muito já foi dito. O legal mesmo é assistir The Dark Knight e avaliar os personagens, esses sim são fera. Pouca atenção foi dada (por parte da crítica e dos telespectadores), por exemplo, ao Duas-caras, outro personagem incrível, um verdadeiro herói, se não fosse um vilão.

Mas hoje em dia.... qual é a diferença mesmo? XD

Batman ou Coringa? Hum.... será que eu posso ficar com os dois? XD

quarta-feira, 16 de julho de 2008

When (I thought) I found God....


Sabe quando você escuta um cd e fala: "Putz, é isso!"? Ou quando você se choca profundamente com uma música e daí não consegue mais parar de ouvi-la? Aquela atração que temos pelo grotesco e que nos suga a alma bem ali, presente na letra de uma canção?

Eu tinha 16 anos. Era um cd do Nirvana. Nirvana!! Que clichê! Todo adolescente curte Nirvana em determinado momento da sua vida... e se não curte, deveria. É uma válvula de escape e tanto. Anyway, aquele cd mexeu comigo. Era bem auto-destrutivo, mas que adolescente não é? XD

A música: Lithium. Que droga. "Será que ela não consegue ser um pouquinho mais original?", você se pergunta. Não. Não consigo. Adolescentes são idiotas. E eu também era. (ainda sou uma tola, não é mesmo?)

Aquela letra provocante de Lithium me alucinava.... e me dava um certo conforto... aquele alívio por não ser a única a me sentir assim....rejeitada de vez em quando. A adolescência é uma merda. A gente não consegue analisar nada de forma crítica. Ou você se identifica, ou não. Simples assim. Eu me identificava com Nirvana. Foi fase, lógico. Nirvana não me diz muita coisa hoje em dia. Mas Lithium.... ainda me incomoda. Parece um assunto mal-resolvido. Depois de mais ou menos 4 anos, a ouvi de novo. E tudo (ou quase tudo) ainda estava ali.
As pessoas não mudam totalmente.... e eu acredito, de verdade, que as boas músicas são eternas...


Essa letra merece ser postada, inteirinha:

I'm so happy 'cause today
I've found my friends ...

They're in my head
I'm so ugly, but that's okay, 'cause so are you ...
We broke our mirrors

Sunday morning is everyday for all I care ...

And I'm not scared
Light my candles, in a daze

'Cause I've found god
Yeah,Yeah (x7)


I'm so lonely , but thats ok , I shaved my head ...

And I'm not sad

And just maybe I'm to blame for all I've heard ...

But I'm not sure
I'm so excited, I can't wait to meet you there ...

But I don't care
I'm so horny, but that's okay ...
My will is good

Yeah,Yeah (x7)


I like it - I'm not gonna crack
I miss you - I'm not gonna crack
I love you - I'm not gonna crack

I killed you - I'm not gonna crack (x2)

E eu tinha sim uma quedinha pelo Kurt Cobain, admito! XDD

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Hancock - my kind of hero! XD

Eu não estava botando fé nesse filme..... Na verdade, fui assistir só por falta de opção melhor (ninguém mandou morar em Santa Bárbara d' Oeste - a cidade dos amaldiçoados ¬¬). Achava que ia ser maaaaiss um filme de super-herói, mais um filme no qual o anti-herói acaba fazendo uma boa ação no final da história, vira o "defensor da justiça" e todo mundo vai pra casa feliz.... *bocejo*
Mas "Hancock", estrelado por Will Smith, se mostrou uma história muito mais forte que isso! Começando pela dificuldade que temos em enquadrá-lo em um só gênero. Tem comédia, drama, ação e até romance, tudo misturado em um filme delicioso de se ver. O que me chamou mais a atenção foi o fato de ser um filme despretensioso, com uma mensagem incrível: é mais difícil se tornar humano que herói.
A história se passa em Los Angeles, considerada uma das cidades mais violentas dos EUA, que tem como único herói John Hancock, ser imortal que só pensa em beber e dormir. Ele não tem o mínimo interesse em salvar pessoas, e só interfere pra piorar a situação, o que leva os habitantes da cidade a desejar sua partida. Até aí tudo bem, o típico anti-herói... A reviravolta se dá quando um relações-públicas (salvo de ser esmagado por um trem pelo herói) resolve melhorar a imagem de John, convencendo-o a se entregar à polícia pelos danos causados à cidade devido à sua sempre "explosiva" interferência. É na prisão que Hancock muda seus hábitos, mas sempre mantendo o ar de indiferença que caracteriza o personagem.
Claro que eu não vou ficar aqui contando o filme todo, mas é muito interessante notar o tom de paródia presente em "Hancock" (a sátira mais óbvia é com relação aos X-men). John é um (péssimo) herói que se torna humano, e não o contrário. E é exatamente isso que o diferencia, ele não tem idéia de qual seja sua missão simplesmente porque ele não tem idéia de quem ele seja. Podem até considerar o final meio manjado, mas isso não tira a graça do filme!
Recomendo mesmo! E a trilha sonora é divertidíssima!! Blues, rock, hip hop, tudo bem encaixado nos diferentes tipos de cena (ação, drama, etc.). Adorei! Mas como eu disse, é despretensioso. Não adianta irem ao cinema esperando uma obra-prima, ou vão se decepcionar.

Ah, e só pra constar, o filme desagradou grande parte dos críticos norte-americanos... bah.... to ligando muito pra isso...



“Existem Heróis… Existem super-heróis… E existe Hancock.” XD Caso encerrado.

domingo, 6 de julho de 2008

Assopra a vela, senão o barco não anda!

Já aviso de antemão que não sou boa nisso. Nunca gostei de sentimentalismo. Sempre achei uma tremenda....babaquice. E não se iludam, eu ainda penso assim. Mas, porém, contudo, todavia, no entanto.... hoje é meu aniversário. E (infelizmente) eu não sou mais criança. Mesmo que eu feche os olhos e deseje com vontade, as coisas nunca mais serão como antes. (aff.... parece letra de música brega...)
Provavelmente vou passar o dia de pijama, andando pela casa, ficando profundamente deprimida a cada 3 horas e depois voltando ao meu normal. E quando eu fico deprimida, eu coloco a vida na balança, e isso nunca é bom. Dói muito quando eu olho pra trás, dói mais ainda quando eu olho pra frente. Eu sempre penso nas pessoas ao meu redor, no quanto eu aprendo com elas (Lógico. Eu sou o centro do universo).

E nada me parece mais importante que escutar as pessoas. Ouvir o que todo mundo tem a dizer. Porque eu sou todas essas pessoas. Elas me construíram e me moldaram até virar... isso (rsrsrs). Compreender as razões dos outros me ajuda a compreender as minhas próprias razões, o meu modo de agir. E eu gostaria de agradecê-las por me ajudar a olhar pro mundo e ver como ele é. A me dar conta de que nem tudo é relativo. A perceber que algumas coisas simplesmente são do jeito que são, não importa de onde eu esteja observando.
Mas, principalmente, agradeço àqueles que me mostraram que, às vezes, a aceitação não é sinônimo de covardia, nem de hipocrisia. E que se eu não quiser enfrentar a situação de cabeça erguida e com um sorriso no rosto, eu não preciso. Obrigado, meus amigos. Obrigada, minha mãe. Meu "muito obrigado" a todas as pessoas que já cruzaram meu caminho.
Podem ter certeza que cada um de vocês me ajudou e ainda me ajuda a crescer. E crescer não é fácil.

Então simbóóóóra minha gente!! Que o tempo ruge e a Sapucaí é grande!! XDD


Aoi: Parabéns, Jaque-chan!!!!!!!!!

Jaques: Owwwwww, Aoi! Não precisava! ^^

Aoi: Claro que precisava! Você acha que eu ia me esquecer do aniversário da menina mais linda-maravilhosa-incrível que eu conheço?

Jaques: É... tem razão. XDD

*diálogo real ocorrido em uma realidade alternativa*


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Síndrome de Análise @_@

Dia desses, em uma busca desenfreada por respostas (oh!), digitei no Google "poemas + william blake" na esperança de encontrar uma boa alma disposta a me auxiliar na análise de "The Tyger", do mesmo autor. Me deparei com dúzias e mais dúzias de blogs que traziam o bendito do tigre estampado em seus posts: "Esse poema é lindo." "Blake é tão intenso e profundo." "Meu poema favorito, de William Blake."
E o dito cujo, "The Tyger", aparecia nas mais diferentes cores e fontes. Análise do poema que é bom, nichts. Nadica de nada. Ou seja, encontrar Blake na net é o mesmo que não encontrar Blake na net. De qualquer forma, fiquei pensando (tsssss....). Por que postar a análise de um poema? O poema em si é o que realmente importa, não? É ali que reside o belo, certo?
Já nem sei, viu... Pra mim, a análise do poema tem um peso enorme! É tão (ou mais!) importante que o poema. É estranho isso... mas é como me sinto. Parece que o poema solto ali... não tem tanto valor... Acho que isso é mal de estudante de Letras (SAI DESSE CORPO QUE NÃO TE PERTENCE!!!).

Poesia é arte! Análise é.... sistematização da arte??
Como tentativa de me libertar do sistema opressor.... haushaushauhsas *nem eu me convenci agora* vou postar um poema lindo, profundo e intenso (aushuahsuahsahs) do mangaká Hiroaki Samura.

Não vou tentar analisar porque, realmente, eu não sei o que dizer sobre esse poema. Só posso dizer que ele me agrada muito, até me deixa meio inquieta quando eu leio! Não sei explicar...

O poema não tem título, e foi publicado no volume 07 de Blade - a lâmina do imortal (edição brasileira), mangá do mesmo autor.


Diante do espelho d'água que reflete a lua intacta
lembro-me de sua nuca desnuda.
Esqueço-me da minha condição
sigo firme, cego e tateando com as mãos
sigo léguas e léguas para o norte.
Rasgue suas mangas cor de carmim,
morrer, viver ou amar?
Menina, 16 anos, uma canção de outono.

Hiroaki Samura

terça-feira, 1 de julho de 2008

Músicas Chatas - Same Mistake

Você pensa que não dá pra ficar pior. Você busca (na inocência) acreditar nisso. Então..... ahhh então.... você se depara com o inimaginável. A chatice elevada ao cubo!!! As náuseas... o terror. "Same mistake", James Blunt.
Será que alguém pode me explicar por que essa música faz tanto sucesso?? Pessoas que eu adoro e respeito são fãs!! É ilógico. Ou não.

Mas vamos direto à fonte do mal:


"And so I sent some men to fight
And one came back at dead of night
Said he'd seen my enemy
Said he looked just like me

So I set out to cut myself <<<< emo? *_*
And here I go"


Hum.... meu inimigo se parece comigo.... quequéisso?? Plágio de "Hole"?? Pelo menos com a Courtney Love a gente sente o desespero da descoberta..... Ela grita, ela se joga, ela parece de fato inconformada com o fato de seu inimigo ser ela mesma. Agora.... James Blunt? A voz do cara me irrita profundamente.
"I'm screaming at the top of my voice"
- alguém já notou como ele canta essa parte? Hum... ta, amigo.... você quer gritar... então grita, pô!!!!! Me dá nos nervos a forma como ele diz "I'm screaming" super baixo, quase sussurrando....

Agora a gota d'água é mesmo o "Uh, uh, uh, uh, uh, uh" que acompanha o fim de cada estrofe.... é pegajoso demaissssss. Essa música é inteira pavorosa!



E alguém aí sabe o que significa Blunt em inglês? Tirado do maravilhoso site "The free dictionary": 3. Slow to understand or perceive; dull. Encerro meu caso.

PS:
a música do "Hole" a que me referi acima é "Jennifer's body", vale a pena conferir a letra, é uma boa composição.