segunda-feira, 25 de maio de 2009

"That's all I have to say about that"

Acho que "Forrest Gump - o contador de histórias" é um dos filmes mais lindos que eu já assisti em toda a minha vida. Já vi esse filme umas 5 vezes e nunca me canso da "estranha" sensação de pureza que ele me transmite. Lembro que precisei de muito tempo pra compreender as referências à história norte-americana presentes no enredo, mas hoje vejo que elas não eram assim tão importantes para a mensagem central. Que importam os grandes acontecimentos históricos quando o conflito interior é o mesmo independente de onde você esteja? Que as dúvidas, que as tristezas ou que a total falta de noção a repeito do mundo à sua volta não fazem diferença pra absolutamente ninguém a não ser pra você mesmo?
Antes eu tinha muito medo de soar como um livro de ajuda analisando um filme por esse ponto de vista (tão sentimentalóide, não é?), mas hoje o que eu tenho mais medo é de deixar esse tipo de coisa passar batido. Eu não quero que nada passe batido na minha vida. Eu quero mesmo filosofar em cima do que eu sinto quando vejo algo tão belo como esse filme. Nem que seja filosofia barata de rodoviária (principalmente porque eu acho que grande parte dos clichês é verdadeira).
Eu quero olhar o mundo com os olhos de Forrest Gump e quem saber ter, como ele, uma noção mais clara das coisas importantes, um foco (Deus sabe como eu preciso de um foco nesse momento), pra ser então capaz de deixar todo o resto de lado. TODO o resto insignificante. Porque eu estou cansada demais de dar tanta importância pra isso. De correr atrás de aprovação o tempo todo, mesmo sem perceber.

Eu estou cansada de correr....eu só quero ir pra casa.




Lieutenant Daniel Taylor: Have you found Jesus yet, Gump?

Forrest Gump: I didn't know I was supposed to be looking for him, sir.

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